Fala galera do IndyCast Brasil! Tudo beleza?
Primeira novidade do ano. Uma prova extra-campeonato, sem valer pontos, apenas dinheiros.
Evento festivo, promocional. Três baterias, ou mini-corridas. A mini-corrida 1 teve a pole de Felix Rosenqvist (#60 Meyer Shank) e a mini-corrida 2 a pole de Alex Palou (#10 Ganassi). As mini-corridas teriam 10 voltas ou 20 minutos. A corrida final com 2 estágios de 10 voltas com intervalo no meio, sem reabastecimento nem troca de pneus, portanto o pessoal não ia se arriscar tanto.
A Ganassi tem o acerto perfeito para os mistos e Palou quer aproveitar (Foto: Chris Jones / IndyCar)
Em tempo: a pista do Thermal Club fica num condomínio de milionários apaixonados por carros. Pista sinuosa e estreita, com 17 curvas, com pouquíssimos pontos de ultrapassagem.
Heat Race 1
Teve seu ápice na largada, por incrível que pareça, com Scott Dixon (#9 Ganassi) abalroando Romain Grosjean (#77 Juncos Hollinger) que ao ser jogado par fora da pista rodando foi acertar na curva 1 o holandês Rinus Veekay (#21 Carpenter) e com a boa largada de Scott McLaughlin (#3 Penske) ganhando uma posição. Depois de um tempo em bandeira amarela a prova se seguiu e terminou no tempo de 20 minutos. Os 6 melhores avançaram para a final: Rosenqvist, McLaughlin, Newgarden, Lundgaard, Canapino e Herta.
Heat Race 2
Foi uma corrida de exibição praticamente com os Ganassi de Palou e Marcus Armstrong sumindo na frente. Ponto positivo para Pietro Fittipaldi (#30 RLL) que fez boa largada para ganhar uma posição e segurou Alexander Rossi (#7 Arrow McLaren) até o final.
No final dessas 10 voltas avançaram: Palou, Armstrong, Rahal, Lundqvist, Fittipaldi e Rossi.
Final Race.
Ao invés dos 12 carros programados aconteceu com 10: Graham Rahal (#15 RLL) abandonou no final da 9ª volta e Pietro Fittipaldi foi desclassificado por um erro da RLL que não encheu seu tanque de combustível para o início do evento. E essa final race teve sua primeira metade sem disputa alguma, com os pilotos poupando push to pass, combustível e pneus para as últimas 10 voltas após o intervalo. A segunda parte da bateria final foi pouco mais movimentada, mas sem acidentes. Ponto alto foi a ótima disputa entre Josef Newgarden (#2 Penske) e Alexander Rossi (#7 Arrow McLaren) com direito a bater rodas e saída de pista. E nessa bateria, Colton Herta (#26 Andretti) mostrou que a tática de poupar tudo o que podia funcionou. Foi o único a ir pra cima e realizar várias ultrapassagens e foi o nome da final race, mas o tempo era curto e assim Alex Palou dominou e levou o 500 mil dólares da premiação pela vitória.
Ao vencedor, os dólares (Foto: Joe Skibinki / IndyCar)
Opinião deste que vos escreve: foi uma corrida festiva, experimental/um teste, promocional, uma tentativa de apresentar uma novidade. As disputas ficaram muito aquém do costume se tratando de corridas da IndyCar. Acredito que se for continuar, deverá ser reformulada em seu regulamento/formato ou em outra pista ou em outro traçado do Thermal Club, pois a pista não favorecia ultrapassagens. Gostei 50% pelo fato de ter alguma atividade, mas não foi tão horrorosa.
Destaques positivos:
– equipes tiveram 9 horas de testes entre e sexta-feira e sábado;
– tinha carro na pista e corrida na TV.
Destaques negativos:
– amadorismo da RLL não enchendo o tanque do carro do Pietro;
– por ser um teste, o regulamento da prova deixou a desejar e isso deve ser melhorado sim, para que seja mais atrativo para o público que vai assistir.
A próxima corrida é a tradicional prova de Long Beach, circuito de rua num local lindo, no dia 21 de Abril. Abraço e até lá!