Louis Foster está vivenciando a vida desafiadora de um novato da NTT INDYCAR SERIES.
Isso nunca foi tão evidente quanto chegar ao World Wide Technology Raceway na quarta-feira, 16 de abril, para participar de um teste oval para novatos ao lado do novato da PREMA Racing, Robert Shwartzman.
Da última vez que Foster esteve na pista de 1,25 milhas, ele liderou todas as 75 voltas desde a pole para conquistar uma de suas oito vitórias durante a temporada de campeonato de 2024 no INDY NXT da Firestone.
Ele retornou para o teste como piloto novato na NTT INDYCAR SERIES pela Rahal Letterman Lanigan Racing, ficando em 24º lugar entre 27 pilotos em pontos.
Isso deixa o piloto inglês em uma posição rara para a próxima corrida, o Children’s of Alabama Indy Grand Prix, promovido pela AmFirst, no domingo, 4 de maio, no Barber Motorsports Park, em Birmingham, Alabama.
Foster está acostumado a vencer. Ele venceu 10 de suas 28 corridas no INDY NXT by Firestone em duas temporadas. Ele não chegou perto em três corridas da INDYCAR SERIES nesta temporada.
“Infelizmente, as corridas ainda não nos favoreceram”, disse Foster. “Mas a equipe e eu estamos trabalhando muito duro e muito bem juntos para continuar melhorando. Alguns dos resultados estão totalmente fora do nosso controle, então meu foco está no que podemos controlar e trabalhando duro para garantir que a equipe e eu tiremos o máximo proveito dos fins de semana.”
Foster foi resgatado em um acidente na primeira volta do Firestone Grand Prix de São Petersburgo, evento de abertura da temporada, apresentado pela RP Funding, e depois terminou em 24º no The Thermal Club INDYCAR Grand Prix.
No entanto, a corrida de 65 voltas no circuito The Thermal Club, localizado perto de Palm Springs, Califórnia, foi uma ótima dose de remédio que Foster precisava para melhorar. Depois de não completar nenhuma volta em São Petersburgo, ele quase completou a prova no The Thermal Club, completando 64 das 65 voltas, proporcionando uma ótima experiência de aprendizado.
“Fiz minha primeira corrida completa da INDYCAR em Thermal e aprendi muito sobre gerenciamento de pneus, gerenciamento de combustível e pit stops”, disse Foster. “Essas coisas foram uma grande curva de aprendizado para mim, e agora que superei isso, me sinto mais tranquilo e tenho um pouco mais de compreensão de como as coisas vão se desenrolar.”
Antes desta temporada, Foster nunca havia pilotado um carro de corrida com aeroscreen. Correr com um sistema híbrido também é uma estreia. Ele também não precisou trabalhar em medidas de economia de combustível nem fazer a manutenção do carro durante um pit stop, já que suas corridas na categoria júnior eram essencialmente corridas de velocidade, da bandeira verde à bandeira quadriculada.
Essa experiência o levou a terminar em 16º lugar, o melhor da carreira, no 50º aniversário do Acura Grand Prix de Long Beach, no último fim de semana.
O aprendizado não para com esse resultado.
O próximo objetivo, além de continuar aprendendo o funcionamento interno de como completar uma corrida, é avançar em vez de recuar.
Foster demonstrou uma velocidade de qualificação decente para um novato no Mi-Jack Honda nº 45. Ele largou em 16º em São Petersburgo, 10º no The Thermal Club e 20º em Long Beach.
Lutar para seguir em frente, no entanto, é mais fácil na teoria do que na prática. Apenas 28 pilotos estreantes desde 1947 alcançaram a vitória, incluindo dois desde 2007 – Carlos Huertas (Houston 1, 2014) e Alexander Rossi (Indianápolis 500, 2016).
Esse é um grande ajuste para um piloto acostumado a vencer.
Felizmente, Foster tem muitas oportunidades de aprendizado pela frente. Começando com a corrida da semana passada em Long Beach, ele estará no carro por 14 das próximas 16 semanas.
“Estamos prestes a entrar na parte mais importante da temporada, e vamos começar com tudo a partir daí”, disse ele. “Estou confiante de que podemos aproveitar ao máximo e progredir mais rápido, para que, quando chegarmos à parte mais importante da temporada, tudo corra bem.”
Fonte: Indycar
