Panorama Indycast Brasil #13

por Fabio Mota

Salve Pessoal,

A etapa “estrangeira” da NTT IndyCar series já é história em 2022. Sim, o Canadá é o único país, fora os Estados Unidos, a receber uma etapa do campeonato. Após longos dois anos afastado por razões “covidianas”, o Honda Indy está de volta a lindíssima Toronto. E foi uma corrida com diversos aspectos muito interessantes. Começo pelo “chega pra lá” que Feliz Rosenqvist deu em Alex Rossi. Não entrarei em detalhes ou razões, porém, pelo lado pessoal, eu confesso que gostei.

Depois de uma eternidade de um ano, Scott Dixon venceu, de forma merecida. Esta vitória já deveria ter vindo em Indianápolis mas, por uma falha do próprio neozelandês, a vitória caiu no colo de outro piloto.

Sempre digo que Scott Dixon é a história vida da Indy moderna pois pegou os últimos suspiros da CART, depois migrou para a IRL, que se tornou definitivamente IndyCar. Os seus merecidos 6 títulos o credenciam como um dos maiores da história da categoria em mais de 100 anos. O mais incrível de tudo isso é que ainda segue com uma fome de resultados e conquistas e sua motivação segue muito em alta.

Aqui mesmo neste espaço já o critiquei por achar que o “boné azul” estava a chegar, mas ele sempre surpreende. Não parece, nem de longe que está chegando aos 48 anos com extrema forma e já afirmou que ainda quer pilotar por anos. Nós agradecemos Scott… Vida longa!!!!

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Ainda sobre pilotos da Chip Ganassi, outro burburinho forte é a confirmação de Alex Palou na McLaren em 2023 assim como deverá cumprir este restante de temporada com o carro #10. Boatos informavam que o “Sr Bolacha” poderia sacar o espanhol e colocar outro piloto. Tony Kanaan estava de sobre aviso para esta oportunidade, porém um aspecto foi levantado ontem na transmissão da IndyCar no Brasil pela TV Cultura. A NTT DATA, empresa de serviços de tecnologia que patrocina o carro #10 da Ganassi, estava em negociações com a McLaren. Então ficaria um tanto quanto estranho Chip Ganassi retirar Palou do carro.

 Outro fator interessante. A empresa que patrocina a IndyCar é a NTT Ltd, com base em Londres e muito atuante em diversos países. NTT DATA é uma companhia distinta onde, em alguns momentos, existe uma colaboração de board e outras atividades em projetos específicos. O Name Rights que a IndyCar leva não é do braço japonês e sim do inglês. Nisso tudo, o envolvimento com a McLaren pode trazer também a NTT DATA maior visibilidade na Europa… Vamos aguardar…

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A Andretti precisa imediatamente reorganizar suas frentes de desenvolvimento de negócios. Mais uma vez uma patacoada envolvendo um de seus pilotos, o que deixa a imagem com o patrocinador seriamente exposta em fator negativo. Alex Rossi, mais uma vez, envolvido em um drama pastelão. Desta vez foi sacado da corrida por Felix Rosenqvist. Na minha opinião, se for bem observado, foi jogado para fora da pista.

Não precisaria passar por este cenário, ainda mais num determinador setor onde mal passaria com segurança um carro. Admiro pilotos aguerridos, mas não concordo com oportunidades perdidas de forma tão imaturas. Minha análise pessoal já foi considerada em outros Panoramas IndyCast… ele deveria ser sacado da equipe imediatamente após Mid-Ohio… a não ser que exista alguma definição com o patrocinador…

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Ninguém acredita como chegou lá… mas a tendência é que caia logo.

Fabio Mota.

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