Salve amigos do IndyCast Brasil,
Depois de muito tempo voltei a escrever e existem muitas histórias a contar aqui neste espaço desde a volta da cobertura inesquecível do IndyCast Brasil em Indianápolis, realmente o tempo ficou curto para colocar as demandas profissionais em dia. Mas prometo que vou sempre mantê-los no ar com muitas notícias de paddock, especialmente no que diz respeito aos bastidores.
A Silly Season, ou temporada de especulações, já começou muito forte neste ano, com a demissão do Connor Daily. A chegada do Ryan Hunter Ray não foi surpresa pois ele andou bem nos treinos em Indy 500 e, considerando o seu carro, andou muito dentro do propósito. Obviamente ser um americano acabou por facilitar esta transição. Mas…
Pessoalmente tenho muito receio nestas empresas de cripto moedas, talvez por eu ser extremamente conservador ou mesmo por nunca sabermos na exatidão quem são estas empresas. Imaginava que a troca de piloto acarretaria na saída do patrocinador, ou mesmo que o patrocinador não honrando seus compromissos com a equipe poderiam ter uma eventual responsabilidade nesta troca. Como ocorreu uma troca entre americanos… acabou ficando assim…
Na Meyer Shank Racing, é nítido que a equipe está perdida. Não se fala dos excelentes pilotos que compõe o seu Line Up atual, tendo Hélio Castroneves assim como Simon Pagenaud. Mas o problema parece ser bem mais sério. Porém… como verificamos constantemente isso no futebol, num momento de crise é mais fácil subsistir o treinador que o time inteiro. Fala-se muito em Tom Blomqvist, que já participa do programa IMSA da equipe. Especula-se agora que Feliz Rosenqvist também poderá aportar na equipe para o próximo ano. Por falar no finlandês, houve um noticiário também que a McLaren tem realmente a intenção de ter 4 carros, sendo estes 3+1. Três carros ficariam na nova sede (Ex- Andretti) em Zionnsvile e um quarto carro teria sua operação terceirizada com uma segunda equipe, levando patrocínios e staff.
A McLaren está no centro das discussões pois, além de já ter Alex Palou para o próximo ano, especula-se também que o vencedor das 500 milhas de Indianapolis de 2002, o sueco Marcus Ericson estaria de conversas com a equipe também, uma vez que ele deseja ser contratado pela sua equipe e não depender apenas de um patrocinador, como ocorre atualmente em seu vínculo com a Chip Ganassi.
O que pesa nisso tudo? Por mais que a Chip Ganassi Racing não tenha mais a fortaleza de dinheiro que tinha nos passado, ela ainda é uma das principais equipes do campeonato e o grande desempenho de Alex Palou vem mostrando isso. Sua campanha, em fases atuais, já superior à campanha vencedora em 2021. Fala-se muito nos bastidores que agora o jogo virou. Alex Palou, caso realmente fique na Indy, teria o desejo de ficar na Ganassi. Entre outros interesses, esta ação teria a ver com a Honda, em relação ao time italiano da Alpha Tauri, que também compete com a Honda.
Com a vacância do carro #10, nesta eventualidade, um novo cenário poderá ser solidificado. Seria possível a McLaren suportar uma relação entre Pato e Palou? Desde que o espanhol chegou a equipe, os olhos do Chip Ganassi brilharam pois, finalmente, o carro #10 tinha um piloto a altura do carro #9 de Scott Dixon e mais, o substituto do Neozelandês finalmente teria chegado. Isso mostra a Chip com a cara de decepcionado com Palou….
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Está de forma definitivamente acesa a chama do GP Brasil de Formula Indy… Gustavo Pires, Presidente da SPTuris, empresa local que gerencia ou organiza os eventos da capital paulista já iniciou tratativas para receber, já em 2024, uma etapa da IndyCar. Especula-se em Interlagos ou ainda no Anhembi.
Importante menção que toda a operação está sendo planejada sem a necessidade de parceira com o GP da Argentina. Caso realmente surgir uma etapa no país vizinho, as possibilidades crescem pois há um elemento muito forte neste caso, os custos de logística e frete. Vamos torcer.
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O Will Power realmente perdeu a paciência… Mas não é pra menos, foi prejudicado pelo quase compatriota Scott Dixon assim como por mais uma trapalhada do Romain Grosjean. O Francês está para ficar como Free agente – livre de contrato – ao final desta temporada. Seria a pressão por ainda não ter um compromisso acertado para o ano que vem?
Já para o mês de julho muita coisa começa a ser definida de forma mais clara pois é o período que equipes e pilotos poderão exercer as suas prioridades para o próximo ano.
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Um abraço e até a próxima.
Fabio Mota.