Fala galera do IndyCast Brasil! Tudo beleza?
A semana entre Long Beach e Alabama foi turbulenta: desclassificação da Penske por irregularidades lá na abertura em St. Pete. Recomendo a www.racer.com para entender tudo o que houve. Agora o Team Penske é o mais vigiado e para ajudar nessa vigia, fazem 1-2 no grid: Scott McLaughlin e Will Power, na primeira fila do GP do Alabama.
A pista do Barber Motorsports Park parece ser a pista preferida de Scott McLaughlin. (Foto: Joe Skibinski / IndyCar)
Largada para 90 voltas com um toque na curva 1 com os pilotos Jack Harvey (#18 Dale Coyne), Kyffin Simpson (#4 Ganassi) e Sting Ray Robb (#41 Foyt) espalhando, mas voltando para corrida. ( E desde a largada até o final, por incrível que pareça a corrida foi uma das mais movimentadas dos últimos anos e isso não foi só por conta das amarelas ). Nesse início Santino Ferrucci (#14 Foyt) mostrou que tinha carro para disputar e assim fez com Colton Herta (#26 Andretti) e Scott Dixon (#9 Ganassi), o líder do campeonato, que ganhou 5 posições em 3 voltas.
E na volta 6, amarela. Pietro Fittipaldi (#30 RLL) apareceu batido e a TV no replay mostrou que ele foi tocado por Pato O’Ward (#5 Arrow McLaren) que tentava se recuperar depois de uma saída de pista anterior. (Ah, Pato tomou um drive thru mais a frente pelo toque). Na volta 8, a galera que estava de 18º pra trás foi para os pits. Olha as estratégias aí. A verde viria na volta 11 como o top 5: McLaughlin, Power, Lundgaard, Rosenqvist e Armstrong. Na volta seguinte Palou foi de sexto para quarto ao passar Armstrong e Rosenqvist. E as disputas continuaram, com Dixon forçando para cima de Graham Rahal (#15 RLL), sendo espremido por este, saindo de pista e caindo lá para trás. Christian Lundgaard (#45 RLL) começou a janela dos pits na volta 25, mas 3 voltas antes ele ultrapassava Will Power que tinha dado uma escapada, cedendo o 2º lugar para Lundgaard.
Volta 26: Marcus Ericsson (#28 Andretti) dividiu uma curva com Christian Rasmussen (#20 ECR) e esse se deu mal, saindo da pista e voltando mais atrás no pelotão. Entre as voltas 28 e 32 os líderes foram aos boxes para suas troca de pneus e reabastecimento, deixando o top 5 com Ferrucci, McLaughlin, Veekay, Lundgaard e Power; Ferruci e Veekay tinham parado na amarela.
Ferrucci foi pros pits no giro 38 e os demais que estavam nessa estratégia foram no giro seguinte.
Assim na volta 40 o top 5 era McLaughlin, Lundgaard, Power, Palou e Rosenqvist.
Nova rodada de pits: volta 44. Alexander Rossi (#7 Arrow McLaren) perdeu a roda traseira esquerda que não foi fixada como deveria e parou na beira da pista causando nova amarela. Aí os lideres, McLaughlin, Lundgaard e Power, foram pros pits para surpresa de todos. Outra estratégia.
Mais gente também foi para os pits, como Agustin Canapino (#78 Juncos) que rodou ao sair do seu pit.
Nova relargada na volta 49. E logo depois uma coisa curiosa aconteceu na volta 52: Georgina, uma boneca manequim, desses de loja, que faz parte da decoração pendurada nas passarelas da pista se soltou e caiu na beirada da pista, tendo seu braço atingido pelo estreante Luca Ghiotto (#51 Dale Coyne), mas nada aconteceu.
Volta 55: Sting Ray Robb bateu ao ter problemas com o volante do seu carro. Amarela. Mais gente nos pits, e a essa altura já eram umas 4 estratégias de pits e tudo tava misturado. A bandeira verde veio na volta 61 com o top 5 Ferrucci, Lundqvist, McLaughlin, Simpson e Power. Ferrucci, Lundqvsit e Simpson foram para suas paradas entre as voltas 67 e 71. Assim, com todos tendo feito suas paradas, quem se deu bem nas estratégias alternativas foi Linus Lundqvist (#8 Ganassi) pois ele era o 3º. Faltando 10 voltas, com muitas dividias de curvas como a entre Ericsson e Grosjean, o top 5 era McLaughlin, Power, Lundqvist, Palou e Rosenqvist.
Um dos nomes que chamou a atenção por divididas e escapadas foi Christian Rasmussen: a 5 voltas do fim ele rodou sozinho e deixou o carro morrer, causando nova amarela. Ele teve seu carro religado e voltou. A relargada veio com duas voltas pro fim e nessa relargada Rosenqvist passou Palou, e Power não ameaçou McLaughlin nem foi ameaçado por Lundqvist. Assim Scott McLaughlin volta a vencer depois de um ano na mesma pista de sua última vitória.
Destaques positivos:
– ótimas corridas de Ferrucci e Lundqvist;
– Team Penske não baixou a cabeça depois da semana tensa;
– Ghiotto não comprometeu sua estreia;
– a corrida como um todo foi tremenda;
Destaques negativos:
– a perda de ritmo de Blomqvist que largou em 12º e fechou lá atrás;
– Pato O’Ward mostrando que não amadureceu ainda;
– uma decoração, a manequim Georgina, mal fixado poderia ter causado um acidente grave;
Resultado final.
O Vencedor. (Foto: Chris Owens / IndyCar)
O Vencedor e Georgina (Foto: Twitter)
A próxima etapa é no mês sagrado de Maio, no misto de Indianápolis, sábado dia 11.
Colton Herta, o novo líder da tabela vai segurar a pressão e brilhar? Veremos!
Abraço e até lá!