Fala galera do IndyCast Brasil! Tudo beleza?
Nem acabou a repercussão toda do GP de Detroit e os pilotos e seus times vão para mais uma prova, naquela que por muitos é chamada, há muito tempo, de a Spa Francorchamps dos EUA: a pista de Road America. A previsão de chuva para o sábado de classificatórios se confirmou e a pista só não esteve molhada justo no Fast Six, parte final que define o pole position. E aí debutou na pole o estreante da Ganassi, Linus Lundqvist e seu carro nº 8 da Gaanssi.
Will Power rodou no Fast Six e nem marcou tempo, largou em quinto no grid (Foto: Joe Skibinski / IndyCar)
Depois do caos que foi Detroit, todo mundo esperava que Road America e suas 55 voltas fossem de calmaria. Esperaram errado, ao menos no início. Na largada o pole Lundqvist parece que amarrou quem vinha atrás e atrás dele estava seu companheiro de time, Marcus Armstrong (#11 Ganassi) que procurava espaço para passar. Na primeira curva, Lundqvist balançou, tirou um pouco o pé e isso foi o suficiente apar Armstrong, sem espaço, acertar Lundqvist, os 2 rodaram e atrás vinham 25 carros. Colton Herta (#26 Andretti), imediatamente atrás, freou e foi acertado por Josef Newgarden (#2 Penske) e houve um esparrame de carros ali. Quem se deu bem nessa foi Kyle Kirkwood (#27 Andretti) e Scott McLaughlin (#3 Penske) que foram para P1 e P2 respectivamente. Mas, veio a amarela.
Volta 4 nova largada com Kirkwood, McLaughlin, Rossi, Newgarden e Dixon puxando a fila. Só deu tempo de McLaughlin ultrapassar Kirkwood pela liderança e nova amarela: detritos na curva 1 depois de uma saída de pista de Colton Herta. Alguns aí foram para os pits e apareciam assim as novas estratégias.
Green na volta 6 e uma volta depois, nova amarela. Kyffin Simpson (#4 Ganassi) foi jogado para fora da pista na curva 14 por Christian Rasmussen (#20 Carpenter). Será que o caos de Detroit se repetiria?
Nova relargada na volta 10. Relargada como todas as da IndyCar, com disputas frenéticas, mas não teve amarelas mais não. Teve foi muita competência dos pilotos Penske e seus times para que eles se livrassem da concorrência nos pits stops. Tudo levava a crer que o top 3 da prova seria formado pelos 3 Penske e assim foi.
Scott McLaughlin perdeu a liderança após sua segunda parada, pois seu carro não funcionou com os pneus macios, então ele foi superado por Newgarden e viu Power, cujo coarro funcionou muito bem com pneus macios, colar. Na terceira e última parada de todos, Will Power e o time do carro 12 deram o pulo do gato: Power fez voltas rápidas antes de parar, parou uma volta depois de Newgarden e voltou na frente. Da volta 45 até a volta 50 Newgarden pressionou, mas Power controlou bem no final até abriu um pouco para enfim acabar com um jejum de 2 anos sem vencer! Foi a 42ª vitória do australiano que agora está empatado com Michael Andretti como o 4º maior vencedor da categoria.
O Vencedor! (Foto: Josh Tons / Motorsport Images )
Destaques negativos:
– Ganassi teve um dia para esquecer: na largada a bobeada de seus pilotos Linus Lundqvist e Marcus Armstrong e o acerto do carro de Dixon que sofreu de pneus macios e perdeu muitas posições logo depois da 1ª parada prevista;
– Christian Rasmussen fez um papelão logo no início acabando com a corrida de Simpson;
– a Meyer Shank ficando pra trás desde a Indy 500, uma pena;
Destaques positivos:
– a corrida em si: muito pegada, com mescla de disputas e o jogo de xadrez do uso dos pneus + consumo de combustível;
– Penske sendo Penske;
– Pato O’Ward, que foi prejudicado no sururu da largada, fez uma ótima corrida de recuperação;
– boas corridas também de Graham Rahal, Pietro Fittipaldi, Marcus Ericsson e Romain Grosjean;
– olho em Alex Palou, ele está mineiramente somando pontos quando não pode disputar a vitória.
Resultado final.
A próxima? Dia 23 de junho na icônica pista de Laguna Seca. Será que Will Power, novo líder do campeonato, vai embalar?
Abraço e até mais!