I’ve got the Power!

por Everton Rupel

Fala galera do IndyCast Brasil! Tudo beleza?

Ainda de ressaca da Indy 500, a IndyCar (Fórmula Indy) desembarcou em Detroit para dar continuidade ao campeonato e o grid com surpresas entre os 6 primeiros: Josef Newgarden (Penske) na pole e Pato O’Ward (AMSP) não eram surpresas, mas duas Dale Coyne (2º e 6º) e duas Meyer Shank (3º e 4º) ali, foram gratas surpresas.

16º no grid…O que poderia fazer Will Power? (Foto: Twitter Team Penske)

‘Bora lá pro resumão?

A corrida acabou sendo um jogo de xadrez de táticas de pneus como no ano passado, com os pneus duros tendo melhor rendimento, já que os macios se deterioravam muito rápido.

Largada movimentada, mas sem problemas, exceto uma raspada no muro de Graham Rahal, logo na curva 2, que o obrigou a abandonar e com Takuma Sato (Dale Coyne), 2º no grid sendo ultrapassado por Simon Pagenaud e Helio Castroneves (ambos da Meyer Shank) 3º e 4º no grid.

E na volta 5, Alexander Rossi (Andretti) que vinha subindo o pelotão foi o primeiro a se livrar dos pneus macios pelos duros e nas voltas que se seguiram mais pilolos fizeram o mesmo.

A partir da volta 8 Will Power (Penske), Scott Dixon e Alex Palou (Ganassi) e Kyle Kirkwood (Foyt), que largaram com pneus duros foram superando seus adversários que tinham pneus macios com certa facilidade até, para que na volta 14, Power assumisse a ponta.

Daí até a volta 50, foi um embaralhamento de táticas, pois todos são obrigados a usar os pneus macios: gente que deixou os macios por último (como Power), gente que tinha largado de macio (como Rossi), gente que usou macios no meio da prova.

E nessa toada, a corrida ficou bonita para Power e Dixon que administraram muito bem seus pneus duros, Rossi e Kirkwood que iriam de duros até o final. Só que Kirkwood deu adeus à disputa: logo após seu último pit stop, derrapou com pneus ainda frios e raspou no muro, mas o suficiente pra abandonar.

Ah, um detalhe..até aí, volta 52 das 75, nada de bandeiras amarelas.

Power, o líder, fez seu último pit: teria que ir de macios, que se esfarelavam rápido por 20 voltas e tinha 16 segundo de vantagem para Alexander Rossi.

E esse foi a tensão do final, com Power de pneus macios em 1º sendo perseguido por Rossi de pneus duros q rendiam muito mais: será que Rossi descontaria a diferença com tempo para arriscar a ultrapassagem?? A cinco voltas do fim, a diferença era 8 segundos, ou seja, descontou 7 segundos em 10 voltas. Isso mostrava que a tocada de Power era rápida mesmo poupando os pneus ou que Rossi não tinha tudo isso na mão pra chegar.

Faltando duas voltas a diferença caiu pra 4 segundos, depois caiu para 2 na última volta e foi caindo. Mas Power teve uma guiada magistral e recebeu a bandeira quadriculada em primeiro com um pouco mais de 1 segundo de vantagem, em uma corrida que não teve bandeira amarela alguma!

Os 4 primeiros tiveram 4 estratégias diferentes de pneus

Na tática do time e competência do piloto, Power e seu crew comemoram (Foto: Twitter Team Penske)

Na tática do time e competência do piloto, Power e seu crew comemoram (Foto: Twitter Team Penske)

Vitória e liderança do campeonato para Will Power, o mais constante do ano!

A próxima etapa já é no próximo domingo dia 12 em Road America, na mais bela pista dos Estados Unidos, Elkhart Lake.
Abraço e até lá!

PRODUÇÃO

OlharesBR
Grand Prix Service Consulting
Everton Rupel Comunicação
Colaboradores

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IMAGENS

Everton Rupel, Matt Fraver, Joe Skibilinski, Travis Linkle, Paul Hurley, James Black, Chris Jones, Mike Young, Walt Kuhn, Lisa Hurley, Dana Garrett, Tim Holle, Aaron Skillman, Peter Burke, Richard Zimmermann, Michael Bratton, Dave Green, Jack Webster, Mike Doran, Mike Levitt.

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