Fala galera do IndyCast Brasil! Tudo beleza?
Depois de uma folga a IndyCar, a Fórmula Indy, volta a ativa e no tradicional circuito de Mid-Ohio para a nona corrida do ano, marcando o nono pole diferente: a honra coube ao mexicano Pato O’Ward (AMSP).
Depois de uma tentativa abortada de largarem, na segunda vez a largada aconteceu e o único incidente foi com Will Power (Penske) que forçou para cima de Takuma Sato (Dale Coyne) e rodou.
E na volta 9, primeira amarela: Felix Rosenqvist (AMSP), depois de bela largada, foi forçado a abandonar por quebra. E começaram os pits para aqueles que estavam no fundo do pelotão.
Relargada na volta 13 com uma bela disputa entre Colton Herta (Andretti) indo pra cima de Scott McLaughlin (Penske) que o fechou; Herta assim perdeu terreno e foi então ultrapassado por Scott Dixon (Ganassi) e teve que se segurar para não perder mais uma posição para Simon Pagenaud (Meyer Sahnk).
Na volta 24 começam os pit stops, com Josef Newgarden (Penske) iniciando os trabalhos para assim subir do meio do pelotão para o pelotão mais a frente.
Volta 30: Pato reclamou de perda de potência e foi aos pits no mesmo instante que Kyle Kirkwood (Foyt) apareceu parado fora da pista: amarela. Quem não tinha parado fez a parada e alguns ainda conseguiram parar pouco antes da amarela e subiram na tabela.
Relargada volta 36 e os primeiros eram McLaughlin, Alex Palou (Ganassi), Herta e Pato, este era o líder antes da amarela. Amarela essa que voltou na volta seguinte com Dalton Kellett (Foyt) parado na beira pista após levar um totó de Jack Harvey (RLL).
Bandeira verde na volta 40 com uma ultrapassagem de cinema de Rinus Veekay (Carpenter) sobre Dixon e Newgarden por fora enquanto esses 2 se digladiavam.
Da volta 43 em diante Pato só caiu, todo mundo o ultrapassou. 53ª volta: nova janela de pits novamente comandada por Newgarden e ao mesmo tempo Tatiana Calderon (Foyt) apareceu parada na pista: quase todo mundo foi aos pits antes da bandeira amarela, menos Colton Herta. A amarela foi acionada por um segundo carro parado: Pato na saída dos pits.
Verde na volta 57 e Will Power continuava sua recuperação insana, superando Rinus Veekay agora.
Na volta 58 começou um entrevero entre os companheiros de Andretti Alexander Rossi e Romain Grosjean que culminou com os 2 fora da pista na volta seguinte: amarela e o pior para Grosjean que ficou parado nos pneus.
A relargada na volta 62 teve um outro nome: Hélio Castroneves (Meyer Shank) ultrapassando David Malukas (Dale Coyne) e Simon Pagenaud.
Daí em diante, o trem feito por McLaughin, Palou e Power se aproximavam mas não se ameaçavam até a bandeirada com McLaughlin, rápido e consistente sob pressão, se redimindo da queda de produção pós GP do Texas, vencendo sua segunda no ano.
Destaque pra lá de negativo: a ingerência da Andretti Autosport com vários toques entre seus pilotos: Rossi duas vezes em Grosjean (com o francês dizendo pelo rádio que iria dar um soco em Rossi), Rossi batendo em Devlin De Francesco e Grosjean tocando em Herta; este toque não pareceu proposital.
Destaques positivos para: Penske e sua rapidez e competência nas estratégias, Will Power e seu foco na prova de recuperação, à dupla da Meyer Shank (Castroneves e Pagenaud) pela solidez, Rinus Veekay pelo arrojo e precisão na tocada e aos pilotos da Ganassi (Dixon, Palou e Ericsson) pela regularidade e velocidade na pista e Jimmie Johnson (foto abaixo, fonte Twitter Carvana) que não causou nenhuma amarela e obteve seu melhor resultado em mistos.
A IndyCar volta dia 17 e no Canadá para o GP de Toronto, pista de rua tradicional do calendário.
Abraço e até lá!
