Fala galera do IndyCast Brasil! Tudo beleza?
Uma semana depois do GP de Indianápolis 2, o circo da IndyCar foi para a capital da música nos EUA, Nashville, para a pista de rua mais insana dos últimos tempos, cuja corrida de 2021 foi a mais caótica em anos. A pole foi de Scott McLaughlin que fez mágica no final do treino de classificação, desbancando Christian Lundgaard.
Com pouco mais de 2 horas de atraso, por conta do perigo de raios, a largada aconteceu com a pista mais pra seca do que molhada. Choveu forte entre a corrida da IndyLights e a hora da largada da IndyCar. E essa largada foi por incrível que parece sem incidentes. Incidente esse que aconteceu na volta 3 quando Herta raspou o muro quebrando a asa dianteira ao tentar passar por fora Dalton Kellett. Até a volta 6 Alexander Rossi, Helio Castroneves e Marcus Ericcson já tinham feito seus pits e trocaram seus pneus. Tudo isso em bandeira verde, também com Herta perdendo uma volta para averiguações no carro.
Primeira amarela, volta 8: Alexander Rossi erra uma freada e conseguiu não bater, mas ao parar o carro deixou morrer e ficou parado.
Relargada na volta 11 sem grandes mudanças, apenas aquele “acotovelamento” entre todos nas ruas estreitas que formam a pista. Na volta 20 começaram os pits para alguns do meio do pelotão e na volta 22, a segunda amarela: Castroneves rodou e ficou parado. Pits abertos na volta 25 e os ponteiros foram para suas paradas. O top 5 era McLaughlin, que liderava desde o início, Grosjean, Palou, Lundgaard e Pato. Nessa paradas o panorama mudou pois Palou não parou e foi para 1º. O novo top 5 para a relargada da volta 26 era Palou, Jimmie Johnson, Simon Pagenaud, Kyle Kirkwood e David Malukas, estes 4 últimos pararam lá por volta do giro nº20.
Nessa relargada Simon Pagenaud passou Johnson e Kirkwood foi caindo no pelotão e na volta seguinte amarela de novo: dois pontos diferentes da pista com acidentes; num Pato O’Ward e Graham Rahal baterem e em outro Simona de Silvestro atingiu Dalton Kellett. Esse 4 fora da prova.
Bandeira verde na volta 35, o top 5 era Palou pressionado por Pagenaud, Malukas, McLaughlin (que já tinha escalado de novo o pelotão) e Johnson, mas veio um novo acidente entre Takuma Sato e Devlin DeFrancesco. Na volta 39 alguns foram aos pits. Relargada na volta 42 com e nas 4 voltas seguintes vimos Pagenaud e Power perdendo rendimento e posições.
Nas 10 voltas seguintes todo mundo na sua estratégia, um pouco mais tranquilos até que veio nova bandeira amarela, safety car na pista de novo: Graham Rahal que voltou à prova muitas voltas atrás bateu e foi atingido por Rinus Veekay. Rahal fora de vez, Veekey conseguiu voltar para a prova.
Volta 55: pits para os primeiros; os que foram pouco antes tomaram a frente e eram Newgarden (novo líder numa tática diferente), Dixon, Lundgaard, Power.
Relargada na volta 56 com McLaughlin novamente subindo o pelotão. As disputas por espaço continuavam e 7 voltas depois, 2 rookies que faziam excelente prova se acharam e foram pro muro: Kyle Kirkwood (7º acindente em 14 provas) e David Malukas.
E a tática de Newgarden não deu certo: teve que ir aos pits na volta 63, perdendo a liderança.
O top 5 para a nova largada, na volta 69, era Dixon, Lundgaard, Palou, Grosjean, McLaughlin.
E essa relargada foi movimentada com McLaughlin e Ericsson sendo agressivos. Ericsson passou Grosjean e Herta, que levou um toque e ficou. Grosjean deu o troco em Ericsson curvas depois.
E 3 voltas depois: amarela! Jimmie Johnson repetiu o acidente do ano passado na ponte. Era a volta 72.
Na volta 75, bandeira verde, com McLaughlin passando Lundgaard indo para P2 e Newgarden passando Grosejean e empurrando este para o muro. Nova amarela que virou bandeira vermelha, todos para os pits aguardar a liberação da pista. Todos menos Ericsson que ficou travado em algum ponto da pista abandonando. O top 5 era Dixon, McLaughlin, Lundgaard, Palou e Rossi.
Depois de uns 5 minutos parados, todos foram a pista para um green-white-checkered.
Nesta relagada Palou passou Lundgaard e o tão esperado ataque de McLaughlin (que foi agressivo a prova toda, principalmente nas relargadas) em Dixon, não ocorreu.
53ª vitória de Scott Dixon! Agora ele é o segundo maior vencedor da história da IndyCar, atrás somente da lenda viva o SuperTex, AJ Foyt Jr com 67 vitórias.
Destaques negativos: não achei.
Destaques positivos: competitividade, combatividade de praticamente todo o grid; todos buscando espaços, posições, com toques leves ou mais contundentes; o espetáculo fez o fã de corridas de carro ficar até o último segundo com os olhos pregados na pista para ver o que aconteceria na próxima curva durante as 80 voltas de prova.
Isso é a Fórmula Indy, isso é a IndyCar!
Will Power ainda lidera mas agora com mais gente perto e com um novo vice-líder, Dixon, só 6 pontos atrás. Temos 7 pilotos com chances mais reais de título faltando 3 provas para o final do campeonato. E a próxima, dia 20 de agosto no oval de Gateway, corrida noturna.
Abraço e até lá!