JJ = HH, A Honestidade e Humildade de Jimmie Johnson

por Everton Rupel

Fala galera do IndyCast Brasil! Tudo beleza?

E vamos com mais um…

Mil perdões pela demora, mas voltei! E voltei para falar de um dos melhores pilotos de stock car dos EUA: o 7 vezes campeão da Nascar Cup Series, Jimmie Johnson.

Algumas semanas atrás o mundo recebeu essa notícia:

Depois de ficar 2021 e 2022 na IndyCar, JJ volta ao seu habitat: a Nascar, como piloto e sócio da Petty/GMS, para fazer algumas provas.

Quem acompanha a IndyCar e a Nascar se lembra que ao final de 2020, Jimmie Johnson se afastou da Nascar para se aventurar em outras categorias: IMSA e IndyCar.

Toda vez que assumia o Cadillac, o time despencava na classificação. (foto: Phillip Abbott)

Para muitos, foi o ‘lastro de sucesso’ do Cadillac 48 da Action Express, e na IndyCar vimos o quanto o cara foi honesto e humilde: a despeito do seu cartel vitorioso na Nascar, não prometeu pódios muito menos vitórias, estava lá para aprender e se divertir, mesmo estando numa das melhores equipes da categoria, a poderosa Chip Ganassi Racing. Os treinos no final de 2020 num F-4 parecem não ter ajudado como o planejado. Muita gente esperava muito dele: mentiram pra si mesmos.

Ele escolheu 2020 para fazer só os mistos e circuitos de rua, um erro na minha opinião. E nesse mesmo 2020 a curva dele foi crescente, indo de desempenhos pífios do início do ano até disputar posições mais no meio do pelotão e fazer belas ultrapassagens na última corrida do ano.

Início do ano de 2021 foi de muitos erros. (foto: Penske Entertainment / Chris Owens)

Foi então que, ao ver que o desempenho havia melhorado substancialmente e o posterior anúncio de que faria a temporada de 2021 completa, muitos tivessem a esperança de pódios, independente do tipo de pista. Fomos todos tapeados. O desempenho de 2022 nos mistos e rua ficou abaixo do que se viu em 2021. Os ovais sim mostraram o conhecimento de JJ, com desempenhos consistentes e velocidade. Andou bem no Texas, Indianápolis, Iowa e Gateway. Um 5º lugar na prova 2 de Iowa e um 6º no Texas são seus melhores resultados. Seu melhor grid em 29 corridas foi o 12º lugar para a Indy 500. Pouco para alguém do tamanho dele. Acho que ele deveria insistir nos ovais do openwheel estadunidense. Gostaria que essa volta para a Nascar fosse só um ‘até breve’ para a IndyCar.

Até breve, JJ?

PRODUÇÃO

OlharesBR
Grand Prix Service Consulting
Everton Rupel Comunicação
Colaboradores

A opinião dos colunistas não reflete necessariamente a opinião dos editores e/ou das empresas responsáveis por esse projeto.

IMAGENS

Everton Rupel, Matt Fraver, Joe Skibilinski, Travis Linkle, Paul Hurley, James Black, Chris Jones, Mike Young, Walt Kuhn, Lisa Hurley, Dana Garrett, Tim Holle, Aaron Skillman, Peter Burke, Richard Zimmermann, Michael Bratton, Dave Green, Jack Webster, Mike Doran, Mike Levitt.

Desenvolvido pela Grand Prix Service Consulting para OlharesBR © 2023 Todos os direitos reservados