Fala galera do IndyCast Brasil! Tudo beleza?
Enquanto a próxima corrida não vem, vamos com uma nova sessão:
PLAYMOBIL ANALISA:
O melhor depois de Senna.
“Miserável o país que precisa de heróis (Bertold Brecht).”
E o Brasil velho de guerra precisa. E ficou órfão no automobilismo com o passamento precoce daquele que para muitos (ainda) é o melhor de todos pilotos que competiram no mais alto nível: Ayrton Senna. E o brasileiro gosta de comparações. Quem é o melhor? Quem é o maior?
Felipe Massa, um dos melhores no período em que esteve na Fórmula 1, quase foi alçado à condição de herói em 2008. Mas bem antes disso do outro lado do Atlântico, diversos brasileiros começaram a ter sucesso nas pistas dos EUA. Separei aqui dois nomes de peso dessa invasão brasuca nas pistas da IndyCar (a Fórmula Indy), seja CART ou IRL. Nomes que, para os fãs do automobilismo, seja pelo esporte ou pelo país, marcaram a história: Gil de Ferran e Hélio Castroneves.
Gil de Ferran
A conquista da Indy 500 de 2003 (Walt Kuhn/LAT)
Sem espaço na F-1 para 1995, depois de duas temporadas na F-3000, Gil de Ferran aportou em terras estadunidenses para a temporada de 1995 da CART. Conhecido por ser muito rápido, muito técnico e muito arrojado, essas qualidades foram vistas logo de cara. Assim que teve um carro bom na mão, o da Penske, foi campeão. E parece que depois do título no ano de 2000, aprendeu a controlar seu arrojo e de 2001 até o final de 2003 quando se aposentou, guiou ‘o fino’. Foi bicampeão da CART (2000 e 2001) numa época em que a categoria ainda era forte e poderia ter faturado os campeonatos de 2002 e 2003 da IRL, pois disputou o título mesmo com provas a menos devido a acidentes. Na minha opinião, é o melhor piloto brasileiro depois de Senna.
Hélio Castroneves
Estreou (e não estreiou como muitos escrevem) na CART em 1998 e só conseguiu um bom carro em 2000, assumindo a vaga que seria Greg Moore na Penske. Muitas poles, muitas vitórias, mas nada de títulos. Quem se importa? Afinal o Indianapolis Motor Speedway ama o ribeirão-pretano!
Em duas participações na maior corrida de monopostos do mundo, duas vitórias, em 2001 e 2002.
Sempre andou bem nessa pista. Venceu em 2009 como uma verdadeira fênix! Disputou títulos mas as vitórias foram rareando até não mais fazer a IndyCar em tempo integral e foi para a IMSA, pelas mãos da Penske. Na despedida dele da equipe, levou o título da IMSA, o 1º de sua carreira profissional. E menos de 6 meses depois tinha conquistado as 24h de Daytona e sua 4º Indy 500,
com uma garra, uma energia que não tem como você ver e não torcer por ele. Isso tudo acabou fazendo com que muitos o apontassem como o melhor piloto brasileiro depois de Senna.
E para você?
Existe isso de “o melhor depois de Senna”?
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Abraço e até o próximo final de semana com o GP do Alabama!
