Fala galera do IndyCast Brasil! Tudo beleza?
Primeiro circuito misto do ano, com repetição de um pole position: Romain Grosjean (Andretti), que largou na pole na abertura da temporada, ocupou a posição de honra dessa vez também. Será que o franco-suíço desencantaria para sua primeira vitória na IndyCar?
A largada agitada, mas sem entreveiros, foi de prender a respiração com a agressividade apresentada por Pato O’Ward (Arrow McLaren) que foi pulou de 3º para 2º e infernizou a vida de
Grosjean nas primeiras voltas.
A partir da volta 13 começaram os pits daqueles que viriam para 3 paradas (que largaram com pneus duros), entre eles o trio da Penske (Newgarden, power, McLaughlin) e a partir da volta 27 abriu a janela pra’queles que fariam duas paradas (que largaram com pneus macios) e entre eles Colton Herta (Andretti) foi o 1º a ir aos pits. O líder Grosjean foi na volta 30. Depois de todos terem feito o 1º pit o top 5 era composto por aqueles que estavam programando 3 paradas: Newgarden, McLaughlin, Rossi, Power e Rosenqvist, seguidos pelos que fariam duas paradas e ponteavam a corrida (exceto David Malukas da DCR), Grosjean, Malukas, Pato e Palou.
Volta 38: aqueles que precisavam de uma amarela para que sua tática de 3 paradas funcionasse começaram a fazer suas segundas paradas ao mesmo tempo que Sting Ray Robb ficou parado na pista na curva 9. A amarela só apareceu na volta seguinte e esse foi o tempo suficiente para que muitos fossem aos pits e assim as estratégias estavam equiparadas.
O top 5 para a relargada era: Grosjean, McLaughlin, Pato, Palou e Lundgaard. E a relargada aconteceu na volta 43 com Christian Lundgaard (RLL) passando Palou.
A corrida transcorreu sem problemas, com boas disputas e com ninguém se distanciando muito na frente, portanto não havia uma favoritismo para ninguém.
Com estratégias igualadas e faltando 30 voltas para o fim (das 90 programadas), todos precisaram de mais um pit e na volta 64 veio o que seria o duelo da decisão da corrida: McLaughlin saiu dos pits a frente de Grosjean que teve um serviço de box pior, mas este com pneus mais quentes retomou de forma sensacional a ponta. Daí em diante o que vimos foi essa dupla abrindo dos demais e se isolando na disputa pela vitória com muita pressão de McLaughlin em Grosjean, até que na volta 72 o franco-suíço da Andretti retardou demais uma freada, abriu demais a curva e foi ultrapassado pelo piloto da Penske.
A partir daí McLaughlin abriu e Grosjean viu um incrível Will Power (que largou em 11º) em terceiro e descontando a diferença perigosamente.
Ao final das 90 voltas, McLaughlin confirmou a vitória com Grosjean em 2º e Power em 3º.
Destaques: as ótimas corridas de Will Power, Felix Rosenqvist que caiu para último ao ser tocado e rodar logo após a largada, Christian Lundgaard muito combativo tirando o máximo do carro da RLL e Marcus Armstrong, o piloto que mais posições ganhou na prova.
A próxima etapa da temporada será no dia 13 de maio, no templo maior do automobilismo, o Indianapolis Motor Speedway, com uma corrida no seu traçado misto. Será a 5ª corrida do ano. E será que teremos um 5º vencedor diferente?
Abraço e até lá!