Fala galera do IndyCast Brasil! Tudo beleza?

por Everton Rupel

E vamos com mais um…

Money makes the world go round

(Dinheiro faz o mundo girar)

Todos sabemos que é o dinheiro que faz os motores dos carros de corrida ligarem e estes serem rápidos. E esse dinheiro é trocado por imagem, isto é, propaganda, o nome de quem banca a brincadeira é estampado no carro, HCs e afins: o patrocínio.

Nos EUA vemos que esse ‘dindin’ é muito mais democrático que na Europa. Explico essa minha visão da coisa usando a Fórmula 1: no Velho Continente vemos que as equipes sempre tem o mesmo layout e cores, mesmo que os patrocínios sejam pontuais. Lembram da Brawn em 2009 com patrocínios diferentes corrida a corrida? Ou Manor/Marussia? Estes são exemplos recentes, mas se isso sempre aconteceu. Nos últimos anos esse estilo da Brawn apareceu com frequencia na McLaren.

Lando Norris e sua McLaren em 2021: Silverstone, Texas e Brasil. (Fotos: Motorsport Images)

Portanto, mesmo com dinheiro de fontes diferentes a cada prova, a “cara” da equipe não muda, é rígido. Pra você ter ideia, a Alpine esse ano precisou de autorização para usar uma pintura diferente nas primeiras duas etapas da atual temporada. Já pensaram quanta gente deixou de investir e correr na Fórmula 1 por conta desse hermetismo?

Agora, atravessando o Atlântico, chegamos aos EUA e à nossa IndyCar (Fórmula Indy). Quanto tempo faz que não tem uma equipe com carros idênticos em sua programação visual? Eu só consigo lembrar da Penske entre 1993 e 2009 com a pintura icônica da Marlboro. Teve a Ganassi com a Target, e mesmo assim em algumas prova durante o ano trocava a pintura de um dos carros devido à alguma marca forte na praça da corrida.

2008, Ganassi e Penske e suas duplas com carros idênticos. (Foto: Motorsport Images)

Tem gente que não gosta dessa variedade de pinturas dentro das equipes, como a Andretti que tem o mesmo layout nos 4 carros, mudando as cores devido aos patrocinadores. Tem equipes com carros totalmente diferentes um do outro, como a Ganassi. Tem gente que não gosta de ver a poderosa Penske mudando suas pinturas a cada prova. Oras, a conta precisa ser fechada no financeiro de todos, inclusive da Penske! Se não me falha a memória, que vive falhando, hoje temos somente a Foyt (e não com a equipe toda de 3 carros) com 2 carros iguais pretos com patrocínio da Rockit. Eu curto essas variáveis nas pinturas (isso deve ser o inferno para quem consegue colecionar as miniaturas dos carros) e acho uma pena a Fórmula 1 podar isso nas equipes.

Penske, assim como a maioria dos times da IndyCar, pagando as contas mesmo em tempos bicudos (Fonte: Twitter oficial da Penske)

E você, qual sua preferência? Equipes com a mesma cara sempre como na Europa, ou a democratização dos EUA para quem investe no esporte com carros diferentes dentro do mesmo time ou a cada corrida? Deixe sua opinião abaixo nos comentários ou nas nossas redes sociais.

Abraço e até mais!

PRODUÇÃO

OlharesBR
Grand Prix Service Consulting
Everton Rupel Comunicação
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IMAGENS

Everton Rupel, Matt Fraver, Joe Skibilinski, Travis Linkle, Paul Hurley, James Black, Chris Jones, Mike Young, Walt Kuhn, Lisa Hurley, Dana Garrett, Tim Holle, Aaron Skillman, Peter Burke, Richard Zimmermann, Michael Bratton, Dave Green, Jack Webster, Mike Doran, Mike Levitt.

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