Fala galera do IndyCast Brasil! Tudo beleza?
O mês de Maio! O mais importante para o motorsport. O mês do complexo do Indianápolis Motor Speedway, mês que desde 2014 é aberto por uma corrida no misto que lá existe junto com o super oval. E o campeão voltou. Alex Palou (#10 Ganassi) cravou a pole. Será que nas estratégias estava tudo pronto pra levar o lugar mais alto do pódio?
Alex Palou, o pole. (Foto: Joe Skibinski / IndyCar)
85 voltas esperadas e a largada foi a mais promissora de todas: numa linda manobra, Christian Lundgaard (#45 RLL) que largou em segundo, foi por fora na tomada da urva 1 para na saída dela começar a manobra do X, dividir as curvas 2 e 3 lado a lado com Palou e levar a ponta. A turma do meio pra trás foi fazendo um esparrame pela grama que ficou no lucro pois ninguém teve prejuízos ou abandonos. Tivemos nessas primeiras volta muita ação com Santino Ferrucci (#14 Foyt) empurrando Romain Grosjean (#77 Juncos Hollinger) para fora da pista e Marcus Ericsson errando no miolo e tocando em Colton Herta que saiu da pista, e estes ambos da Andretti.
A partir daí só estratégias de combustível e pneus, com os pilotos mesclando pneus novos e usados, duros e macios. Quando começaram as paradas nos pits, a partir da volta 14, o top 5 era Lundgaard, Palou, Power, Dixon (que largou em 6º) e Newgarden. Todos os pilotos foram para 3 paradas, sendo que todos são obrigados a dar um mínimo de duas com cada composto de pneus.
No pelotão da frente a coisa só mudou de figura na última janela de paradas, aberta na volta 62. Nessa janela o time dos pits do carro de Palou foi mais eficiente e ele tomou a liderança de Lundgaaad, que também foi ultrapassado por Will Power (#12 Penske) nos boxes. Nessa janela apareceu a única bandeira amarela da corrida: Luca Ghiotto (#51 Dale Coyne RHR) apareceu parado na beira da pista e exigiu a intervenção do safety car, isso na volta 66.
Relargada na volta 69, Will Power partiu pra cima de Palou que esparramou para cima do australiano e este para não bater nem sair da pista perdeu terreno e precisou se defender de Lundgaard. E assim a prova foi até seu final, Com Alex Palou dando o retorno que seu novo patrocinado do ano, a DHL, queria: a vitória.
Destaques positivos:
– ótimas corridas de Romain Grosjean e Colton Herta, que largaram lá atrás e subiram mais de 10 posições;
– dentro das limitações do time, muita consistência de Pietro Fittipaldi;
– falar das ótimas paradas do time do carro de Palou e do time do carro de Power é chover no molhado;
– Marcus Armstrong finalmente se achou na categoria?
Destaques negativos:
– a Meyer Shank sumiu;
– Josef Newgarden sumiu;
– Theo Pourchaire, tão festejado em Long Beach, sumiu;
– o outrora vencedor no misto do IMS, Rinus Veekay, é outro sumido;
– Marcus Ericsson caiu muito de produção nessa prova.
Resultado final.
O Vencedor. (Foto: Amber Pietz / IndyCar)
Alex Palou é o novo líder e está sedento pela próxima prova, as 500 Milhas de Indianápolis.
Será que desa vez ele desencanta no super oval?
Vamos ver, pois muita gente tem chances sim nessa corrida.
Dia 26 de maio é a próxima prova: as 500 Milhas de Indianápolis! A maior corrida do mundo!
Os treinos livres começam na próxima terça dia 14 e a formação do grid será nos dias 18 e 19.
O IndyCast Brasil estará lá, in loco, com o Fabio Mota e André Santos. Venham com a gente!
Abraço e até mais!
